Qual é o sabor da solidão?! Sei que doi, eu lhe entendo, estou passando pelo mesmo momento, sentindo o mesmo gosto amargo indescrítivel.
É como se não ouvesse espaço para você ao lado das pessoas. Vou ter que repetir, é como estar em meio à multidão e ainda assim se sentir só.
As árvores balançam lá fora, venta, o céu esta azul, e lá eu queria estar. Não aguento mais suas vozes, não diga nada, suas palavras não se prendem à mim. Eu queria fazer parte disso, fazer parte de vocês, mas me sinto como um acessório, algo à parte, totalmente dispensável e substituivel.
Me encontro perdida, tentada à partir. Partir em busca de algo que desconheço, talvez um lugar em que eu possa ser todo o tempo o que mais gosto de ser, eu mesma.
Olho as paredes, os moveis, até mesmo as pessoas, tenho lembranças, algumas até boas, Mas sei lá, é como se aos poucos minhas mãos escorregassem e escapassem das suas. Essa realidade vai ficando distante... as lembranças vão de desgastando...  e vou me esquecendo delas, aos poucos, sem notar.

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escrevo enquanto o café esfria, o tempo passa lentamente, a música toca, as lágrimas quase escorrem, as idéias giram em minha cabeça como num furacão de pensamentos.

Verdades crueis

O mendigo acuado debruça-se sobre o prato.
As pessoas passam... nem o notam, nem se importam. E as que notam o olham com despreso, acusando aquele pobre homem sem história de borrar a paisagem cinza da cidade. Ele percebe os olhares acusadores e se envergonha, e os que deviam se envergonhar, seguem, com seus narizes empinados, suas roupas limpas, e seus corações de pedra.

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eu sou um pássaro me trancam na gaiola e esperam que eu cante, como antes eu sou um pássaro me trancam na gaiola mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito