Me peguei olhando o pôr do sol como o de costume e pensando em sonhos. É, em sonhos!
No meu sonho em ter um sitio, uma especie de "campo azul", para me refugiar do barulho da cidade, do cheiro de fumaça. Um lugar para ter tempo de não fazer nada.
O pensamento foi fluindo, após pensar em sonhos, me vi nostalgica lembrando de como me "apaixonei" facilmente pela idéia de "campos azuis". Eu sempre os tive, só não sabia.
E me vi pensando no fim, mas não um fim triste, mais uma continuação do que o próprio final. Eu imaginava qual seria o final desta história, minha história, quem sabe nossa história?
Lembrei também de toda dor e sofrimento, dos momentos bons da infância, da maturidade adulta na adolescência, me lembrei do futuro, e de tudo que me espera.
Lembrei de como cresci. De como tive que crescer!
Lembrei de um sonho da noite passada. Caminhavamos, dessa vez lado à lado, você segurou minha mão, eu sorri e beijei sua mão, você sorriu. Depois acabou. Foi isso.
O sol já se deitava, o céu estava cheio de cores, o frio me confortava, mais uma vez o dia acabara, amanhã o sol nasceria de novo, eu tinha certeza disso.

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escrevo enquanto o café esfria, o tempo passa lentamente, a música toca, as lágrimas quase escorrem, as idéias giram em minha cabeça como num furacão de pensamentos.

Verdades crueis

O mendigo acuado debruça-se sobre o prato.
As pessoas passam... nem o notam, nem se importam. E as que notam o olham com despreso, acusando aquele pobre homem sem história de borrar a paisagem cinza da cidade. Ele percebe os olhares acusadores e se envergonha, e os que deviam se envergonhar, seguem, com seus narizes empinados, suas roupas limpas, e seus corações de pedra.

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eu sou um pássaro me trancam na gaiola e esperam que eu cante, como antes eu sou um pássaro me trancam na gaiola mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito