Eu me lembro...

Você fazia declarações e eu tirava o corpo fora. Você então disse: -eu vou esperar!, eu tentei justificar, mas você repitiu que esperaria...
Não sei se esperou, nem porque me lembrei disso agora.
Eu segui, dei voltas, virei as páginas. E mudei, e agora te sinto tão outra. E me chama a atenção.
Não sei se você se lembra daquela tarde... eu me lembro...
Confesso que não esperei por você, nem fui ao seu encontro enquanto me esperava. Talvez eu te tenha feito esperar demais e você se cansou, talvez eu nem a alcance mais, mas seria talvez bom tentar, não sei?
Talvez eu não esteja preparada, talvez eu nunca esteja. Talvez você tenha se esquecido do que um dia veio a sentir por mim. Talvez fosse algo relevante. Ou não.
Receba isso como uma cobrança ou apenas uma lembraça minha.
Não sei o que virá. Nem quero saber. Vamos apenas viver...

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escrevo enquanto o café esfria, o tempo passa lentamente, a música toca, as lágrimas quase escorrem, as idéias giram em minha cabeça como num furacão de pensamentos.

Verdades crueis

O mendigo acuado debruça-se sobre o prato.
As pessoas passam... nem o notam, nem se importam. E as que notam o olham com despreso, acusando aquele pobre homem sem história de borrar a paisagem cinza da cidade. Ele percebe os olhares acusadores e se envergonha, e os que deviam se envergonhar, seguem, com seus narizes empinados, suas roupas limpas, e seus corações de pedra.

Sobre mim

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eu sou um pássaro me trancam na gaiola e esperam que eu cante, como antes eu sou um pássaro me trancam na gaiola mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito